sexta-feira, 21 de setembro de 2012

irregularidade estética - figurino conceito

“Sem nenhum critério constroem-se milhares de edifícios. Estilos diferentes convivem lado a lado. (…) Essas irregularidades estéticas nos refletem. Porque nossa vida é assim. Irregularidades estéticas e éticas. (…) O que esperar de uma cidade que da as costas ao rio?” (Medianeras - filme)


"O personagem é um reflexo da cidade, e assim como ela tem suas irregularidades estéticas e éticas, que surgem a partir de elementos, idéias e sentimentos que se agregam e se perdem no espaço urbano." texto de Renata Freitas


Figurino construido a partir de materiais sintéticos: plástico bolha, fita adesiva, magipack e tinta spray.


Processo:


Equipe:
Emilia Simon
Renata Freitas
Larissa Carvalheiras
Gabriela Corrales
Mayara Alencar









segunda-feira, 17 de setembro de 2012

viagem ao xingu

"Assim, para ousar a singeleza desta escolha de vida é necessário, ademais de coragem, ser possuidor de espírito aberto, ágil e audaz, sabendo conciliar paciência e paixão. Isto os Villas Bôas - Orlando e Cláudio - tiveram de sobra, mas tiveram também, além e sobretudo, uma visão fundamentada na esperança de poder devolver ao índio o direito de existir dentro das raízes de sua cultura milenar: assegurar um espaço onde as mudanças - inevitáveis e inexoráveis - ocorressem gradativamente, como que autoestimuladas, sem serem impostas, sem lesar demais.
O Xingu é este espaço. É este lugar."

(como vais, Xingu? - Maureen Bisilliat)





desenhos feitos por mim, pela Tina e pelo Thay. minha visão das coisas deles e a visão deles de um mundo inteiro! e melhor, com aquele olhar que só as crianças tem.





segunda-feira, 10 de setembro de 2012

sereia ismália, a doida


Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar
Estava perto do céu,
Estava longe do mar

E como um anjo pendeu
As asas para voar
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar
Alphonsus de Guimaraens